A estética de A Maldição da Residência Hill, nova série original da Netflix que entra agora no catálogo, tem tudo para atrair os fãs de um gênero consagrado pelas telas do cinema: o terror.
Essa tem sido a lógica. Mas nesta nova produção, há um diferencial: ela é focada mais na ambientação e no clima do que no susto em si. O medo surge não das criaturas fantasmagóricas que eventualmente surgem na tela, mas sim de lugares e situações que vão fazendo crescer um incômodo no espectador. É o chamado terror psicológico. Nesse sentido, A Maldição da Residência Hill é uma joia a ser descoberta.
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A série, que se baseia no livro de Shirley Jackson, traz uma enorme sensação de incômodo em quem assiste. Isso acontece porque os ambientes, sempre muito escuros ou com cenários acinzentados, deixam o espectador sempre apreensivo. A impressão é que, a qualquer momento, alguma coisa irá surgir das sombras.
Eventualmente isso acontece, mas apenas para ilustrar melhor essa história de loucura que abarca uma família dentro de um casarão de mais de oitenta anos.
Era a brecha que a Netflix precisava. Aqui a adaptação do livro de Jackson é muito mais completa e baseada num clima de terror que não precisa, necessariamente, de jump scares o tempo todo. É uma construção de clima muito bem feita, que a cada episódio vai se tornando mais e mais tenso. A casa amaldiçoada, a tal Residência Hill, aos poucos vai se tornando a protagonista da história, a medida em que vamos entendendo o que se passou por ali e o motivo pelo qual ela é assombrada.
Por essa adaptação muito bem feita, é preciso dar os parabéns a Mike Flanagan, que dirige todos os episódios de A Maldição da Residência Hill. Além de entender bem a história e evitar os sustos fáceis, sua direção acertada não deixa cair, nem por um minuto, a ambientação sombria e o mistério que são o ponto de sustentação da história.
É um trabalho potente, que demonstra total domínio da narrativa. E, para um roteiro de terror, isso é essencial para evitar cair num humor involuntário.
É claro que, como toda série, A Maldição da Residência Hill tem seus momentos de “filler”, ou seja, aquelas cenas desnecessárias lá pelo meio para dar uma enrolada no espectador até a chegada da conclusão. Mas isso é pouco perto do belo trabalho técnico apresentado nesta brilhante temporada.
E, para você que gostou da série A Maldição da Residência Hill, recomendamos que conheça também os filmes Animas e Apóstolo, e a série Diário de Horrores.
Sinopse 1: Trevas. Insanidade. Sofrimento – e muitos espíritos. Algumas casas não deveriam ser habitadas.
Sinopse 2: Entre o passado e o presente, uma família dividida confronta memórias assustadoras do antigo lar e dos eventos aterrorizantes que os expulsaram de lá.
Idioma: dublado (com opção de áudio original em inglês e legendas em português);
Ano de lançamento: 2018;
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Para amantes de filme com um terror psicológico, este seriado surpreende, te prende do início ao fim, as cenas, as atuações tudo muito bem estruturado, não tem apelação todos os acontecimentos são estruturados de forma a fornecer uma história bem desenvolvida. Seriado digno de uma maratona, vale a pena.
qual o nome da musica que a mell volta pra residencial hill e dança com seu esposo.??????
Não sei o nome da música, mas recomendo um aplicativo que eu sempre uso nestes momentos. Chama-se "Shazam". É só tocar a musica que vc quer e o aplicativo identifica =)