Alem da vida – Por que um dom pode ser pesado?

Acredito que se você é só mais um mero mortal como eu, deve compartilhar do mesmo desejo de ter nascido com algum tipo de dom. Uma habilidade de conversar com mortos poderia vir a ser uma vantagem social e financeira. Mas afinal, o que faria uma pessoa desistir de algo assim?

Trailer de Alem da vida

O filme Além da Vida que pode ser assistido pela Netflix.

Poder ou controle, qual poderia ser mais saboroso?

O medo de perder o controle de sua sanidade é o primeiro motivo que me vem à mente do porquê George tinha um certo nível de fobia de seu dom. Quando se recebe uma quantidade brutal de informações novas diariamente deve exigir uma energia intensa para defesa. Coisas negativas nos afetam visceralmente. Podemos escolher evitar pessoas ou situações negativas, mas alguns médiuns não conseguem isolar esse fluxo de entrada de informações. Algumas histórias de espíritos podem cortar o coração e esfolar a alma.

Cobrança social

George depois de recusar um pedido de ajuda.

Uma das coisas que deve ser difícil de lidar é com a cobrança social de ser obrigado a usar o dom para ajudar as pessoas. O próprio irmão de George o reprendia por não utilizar seus poderes. É fácil supor que o fardo dos outros é pequeno, principalmente sendo alvo de cobiça de uma habilidade aparentemente tão extraordinária. Para nossos olhos cobiçosos seria um pecado mortal ver alguém tão sortudo não usando tal dádiva. Ao meu ver, a pior maldição é dar grande poderes a um individuo fraco. Com isso ele será pressionado pelo seu talento ou pelas pessoas.

O que você faria?

Diante disso, no lugar de George, para qual lado você deixaria sangrar? Ajudaria as pessoas mesmo se esfolando com a inabilidade em usar sua espada? Ou sustentaria um colossal escudo em forma de NÃO mesmo diante da agonia e desespero de pessoas implorando aos seus pés para ajuda-las?

Recomendo muito que assista este filme na Netflix. Deixe sua impressão sobre o filme comentando abaixo, sua opinião é muito importante.

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Jerry

Administrador do blog Interprete-me, Jerry D. Blodgett tem paixão pela literatura subjetiva e os estudos da filosofia e psicologia. Sempre que possível, faz pontes entre a reflexão interior e o entretenimento.

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