Eu Vi, nova série de terror da Netflix (disponível aqui), trabalha com um elemento que potencializa os sustos e a sensação de horror: histórias baseadas em fatos reais. Ou, ao menos, relatos bastante convincentes de pessoas comuns que alegam ter presenciado ou sentido na pele algumas situações de profundo impacto.
Essa é a grande força da produção Netflix Eu Vi: apostando nos relatos dessas pessoas, a série deixa que elas mesmas tratem de narrar os eventos que nós acompanhamos, dramatizados por atores. A sensação que temos, portanto, é de verdadeira angústia e horror diante de situações que muita gente até duvida que possa ter ocorrido na vida real. Entretanto, é impossível negar que são histórias assustadoras, contadas de maneira forte e contundente.
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Eu Vi não conta apenas com boas histórias coletadas com pessoas reais (que alegam ter passado por tudo aquilo que falam durante os episódios), mas a produção em si também é muito bem realizada, com precisão técnica e efeitos especiais bastante convincentes. Em nada lembra as produções de programas sensacionalistas brasileiros: quem não se recorda dos programas vespertinos na década de 90, que adoravam reencenar casos estranhos acontecidos por aqui?
Essa coletânea de memórias sinistras que acompanhamos na série Netflix Eu Vi é capaz de deixar qualquer um amedrontado. Ao terminar os episódios, a primeira sensação que se tem é o temor de se, por azar, viermos a ser a próxima testemunha de situações semelhantes. Facilmente nos colocamos no lugar das pessoas que contaram suas histórias em frente à câmera – e se tiveram coragem suficiente para se abrirem dessa forma com relatos em que nem todos podem acreditar, é porque elas realmente têm convicção da veracidade dos eventos que presenciaram. Isso, sem dúvida, dá mais credibilidade.
Ao mesmo tempo, a série de terror Eu Vi tem uma excelente direção, que dá coesão aos relatos. Entrecortando, através da edição, as entrevistas emocionadas das testemunhas com as recriações muito bem elaboradas, temos a sensação de estarmos assistindo a materialização das lembranças dessas pessoas. Em muitos casos, nos emocionamos também: apesar de serem bons contos de terror para nós, espectadores, para elas foram eventos traumatizantes. Portanto, é natural sucumbir à emoção.
Outras dicas de terror para você acompanhar com pipoca e no escuro são A Maldição da Residência Hill, Re:mind, Diário de Horrores, Errementari: O Ferreiro e o Diabo, Kuntilanak: Espelho do Mal, Apóstolo e O Terceiro Olho.
Sinopse 1: Pessoas reais. Histórias verdadeiras. Elas presenciaram coisas horríveis e ficaram aterrorizadas para sempre.
Sinopse 2: Pessoas reais se reúnem com os amigos e a família para contar casos aterrorizantes do passado, mostrados em reconstituições assustadoras.
Idioma: dublado (com opção de áudio original em inglês e legendas em português);
Ano de lançamento: 2018;
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Eu honestamente não gostei...Me interessei em especial pelo caso do pai serial killer, ep.Matadouro, e quando fui buscar mais informações...Simplismente não há nada na internet , nem em pt nem em ing. Um pouco estranho né?! Uma história dessas e não ter nada...Então, acho que é tudo fake. Abobrinha. Porém, ademais isso, a produção é boa.
COM ESSES COMENTÁRIOS NÃO É POSSÍVEL QUE VOCÊ TENHA ASSISTIDO A SÉRIE...
No episódio do matadouro não consegui entender a parte do neto que o avô ensina a destroçar um animal, de quem era o filho, se depois as meninas ainda adolescentes passam a madrugada fora da casa? E como o pai tão malvado que era a mãe da criança permitia seu filho ainda criança passar se quer um dia com o avô serial killer? O que mais me comoveu foi do episódio no qual mesmo já estando adulto não consegui se livrar do Espírito maligno.