Aqui no Brasil, a série Frontier não é muito conhecida, o que é uma pena. Poucas produções da Netflix são tão fortes e viscerais como esta, que chega agora a sua terceira temporada (assista aqui).
Além disso, traz como protagonista um ator que está cada vez mais em evidência, e que neste fim de ano chega a seu auge no cinema estrelando “Aquaman”: Jason Momoa saiu da quase irrelevância de papéis coadjuvantes para o estrelato, e nesta série ele se impõe como o nome mais forte do elenco.
Não que isso queira dizer que ele é um ótimo ator. Momoa é bastante limitado, mas assim como Dwayne Johnson ou Jason Statham, ele tem um carisma poderoso e presença de tela. Com isso, ele consegue levar a série Netflix Frontier muito mais longe do que qualquer outro intérprete na mesma posição.
Entretanto, nesta nova temporada ele é muito mais exigido em seus talentos, e no fim das contas não decepciona.
Indice
Esta terceira temporada de Frontier mostra as complicações da aliança que Declan Harp, personagem de Momoa, é forçado a fazer para combater um inimigo grande demais para que ele possa derrotar.
Antes de continuar, é preciso situar você, leitor, que ainda não sabe do que a série se trata: ela mostra a luta pelo comércio de peles na fronteira entre os Estados Unidos e o Canadá no século XVIII, onde tudo era resolvido na base da briga com armas afiadas. Harp, portanto, é um negociador de peles que precisa se virar para continuar no negócio, e isso inclui guerras com os seus concorrentes, que formaram uma espécie de monopólio que ele precisa combater.
Felizmente, Frontier possui um elenco coadjuvante muito competente que ajuda a segurar a trama. Zoe Boyle, Katie McGrath, Jessica Matten e outros continuam roubando a cena sempre que podem, já que a ação é bastante concentrada no personagem de Momoa. O clima barra pesada da produção, sempre suja e visceral, também continua agradando a quem gosta de realismo, pois se aproxima bastante dos relatos históricos daquela época.
E por falar nisso, se tem algo que essa terceira temporada de Frontier consegue trazer de interessante é o seu visual impressionante. O design de produção é impecável, o que mostra que a parceria entre a Netflix e a Universal Television do Canadá tem caprichado nesse setor. As lutas são sangrentas e muito bem coreografadas e dirigidas, sendo este o ponto alto da série.
Você pode gostar também do artigo em que falamos de Frontier, fazendo um balanço entre a sede de poder versus vingança que a primeira temporada apresenta.
Outras produções que podem lhe interessar são Império Romano, The Last Kingdom, Norsemen, A Catedral do Mar e The Alienist.
Sinopse 1: O Canadá possui riquezas irresistíveis para comerciantes das peles. Para importá-las, não faltará ganância e brutalidade.
Sinopse 2: Na América do Norte do século XVIII, caçadores impiedosos e empresários brigam pelo controle local do comércio de pele.
Classificação etária: 18 anos;
Ano de lançamento: 2017;