Inicialmente, Fuller House deveria ser uma série nostálgica. Derivada da famosa “Full House” (conhecida no Brasil como “Três é Demais”), que fez a cabeça do público nos anos 80 e 90, ela começou com a ideia de trazer vários de seus icônicos personagens para a atualidade, e assim acompanharmos o que aconteceu com suas vidas depois de tanto tempo.
Entretanto, com o sucesso estrondoso que ela fez junto ao público na Netflix – e nem tanto com a crítica – acabou sendo renovada para mais temporadas (assista aqui).
Quem sabe não seja a hora dos produtores começarem a pensar em encerrar a história, antes que ela se torne um amontoado de lugares-comuns, não? Deixe sua opinião nos comentários.
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Fuller House é uma série de comédia, mas acaba apelando sempre para um melodrama, que em muitas das vezes é bem vindo. Nesta quarta temporada, esses momentos começam a ficar um tanto quanto fora de lugar, visto que acompanhamos esses dramas desde o primeiro lote de capítulos, lançado em 2016. Aparentemente tudo é repetitivo, com as situações que demoram uma eternidade para tomar algum rumo – tudo isso com piadas que variam entre boas e constrangedoras.
A impressão que passa é que a série dá seus sinais de cansaço mais evidentes. A situação de DJ com seus filhos e também em sua vida pessoal já passaram por quase tudo que é possível, e nessa quarta temporada começa a dar mostras de desespero dos roteiristas para criarem novos fatos que movimentem a trama e justifiquem sua continuidade. Os fãs da série evidentemente vão gostar, pois ela basicamente usa e abusa do fan-service, ou seja, dá aos espectadores assíduos aquilo que eles querem ver. Entretanto, em uma avaliação mais profunda, é bem capaz que Fuller House esteja esgotando os seus temas.
Provavelmente, a série Netflix Fuller House precisa de uma mudança drástica para continuar relevante. Por essa razão, essa quarta temporada é a mais fraca de toda a série até aqui, em que ela entra numa espiral de repetições, principalmente no que diz respeito a sua personagem principal, DJ, que se vê presa em um mesmo cenário desde pelo menos o final da segunda temporada, e da qual os roteiristas não conseguiram tirá-la.
O final dessa temporada indica isso, e é certamente o seu ponto alto até o momento. Só nos resta aguardar para ver o que pode acontecer nos próximos capítulos.
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Sinopse 1: Ela é a mãe solteira mais bem acompanhada do mundo voltando à mesma casa, mas com uma nova geração.
Sinopse 2: As aventuras da família Tanner continuam. Agora, DJ divide a casa com sua irmã Stephanie e a amiga Kimmy, que dão uma super força com os três filhos dela.
Classificação etária: Livre;
Ano de lançamento: 2016;