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Arte dos Games: Jogos que encantam com sua beleza

A arte dos games frequentemente nos fascinam. É cada vez mais comum os jogadores prestarem atenção no que estão vendo, e cada vez mais a questão de “gráficos perfeitos” está sendo deixada para lá, pois temos encontrado muitos jogos cujas imagens são verdadeiros quadros.

Bioshock Infinite é atualmente um dos melhores exemplos para se falar a respeito de detalhes de cenário

Em nossas jogatinas diárias muitas vezes deixamos de notar o “pano de fundo” que nos envolve numa aventura.

Geralmente estamos tão distraídos – ou melhor, concentrados – na ação que ocorre no momento que nos esquecemos de olhar em volta.

Está certo que quando adquirimos um jogo – ou quando vemos um vídeo-review – dizemos prontamente “nossa, que gráfico lindo!”, pois geralmente nos atentamos aos pixels, e a ausência de bordas serrilhadas, ou a perfeição da água, etc.

Então, batemos o olho no jogo e o julgamos pelo gráfico, e depois vamos detona-lo.

O que quero dizer aqui é que deixamos de notar a arte por trás de tudo isso. Tenha bordas serrilhadas ou não. Imagens “aquadradadas” ou não. Já pararam para imaginar quem é que faz cada uma das formas e texturas que estão no jogo?

Uma selva agora domina o que um dia foi uma cidade. Repare na árvore que cresceu dentro de um veículo, agarrando-o com suas raízes. Ao fundo, um semáforo e vários fios pendurados. Tudo isso envolto por plantas tropicais. (Crysis 3)

Estas formas e texturas estão por lá para fazer com que tenhamos maior imersão na história, e o propósito destas formas e texturas é atingido com tal maestria que chegamos a nem nota-las. Claro, se elas não estivessem lá sentiríamos que falta “alguma coisa”. Mas você já parou para apreciar o cenário?

Sei que em mutos momentos é dificil – impossível, eu diria – de parar para ficar olhando quão belas são as texturas de um jogo, mas recomendo que faça isso de vez em quando, pois existem detalhes tão pequenos (mas tã importantes) que ajudam a nos colocar inconscientemente num universo diferente.

Eu comecei a notar estas coisas quando iniciei um MMORPG ha vários anos atrás. Criei uma personagem (sacerdotiza, minhas favoritas), e fui passear pelo mundo de Priston Tale. Em alguns momentos eu simplesmente dava passeios pelos mapas, e tirava várias screenshots, pois achava tudo muito bonito. Pensava “quem será que desenhou estes tijolos?”.

Embora não tenha gráficos tão suaves, Priston Tale traz um mundo em estilo medieval cheio de surpresas
Ninokuni: Another World traz gráficos num estilo anime, e o cenário é tão fantástico e cativante quanto sua história
Com uma fascinante história e ação o tempo todo, Devil May Cry não deixou de lado o capricho ao construir o pano de fundo da jornada de Dante.
O cenário de Far Cry 3 é tão vasto que chega a ser difícil cobrir todo o território. Vale o passeio. A cada curva uma bela (ou perigosa) surpresa!

Ok, talvez pensar sobre quem desenhou os patterns de um jogo seja ir longe demais (ou talvez não, depende de como você vê a arte), mas o fato é que, assim como nosso planeta Terra nos reserva várias surpresas, o mundo dos games também o fazem. Pode ser apenas um aglomerado de pixels, mas são pixels que valem à pena serem apreciados.

Isso tudo envolto em belas trilhas sonoras, mas isso é assunto para outro post…

Deixe seu comentário dizendo qual game que você já jogou e que tem um cenário que vale o passeio.

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Nantai

Escritora, ilustradora e taróloga autodidata, Nantai procura reavivar a centelha de magia que todos temos. Gosta de montanhas, gatos, e de escrever ao som da chuva. www.bcrausnantai.com

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  • Apesar de eu sempre me deter mais na história do jogo, Far Cry 2, Dishonored, Crysis 2, entre alguns outros me fascinaram pelo detalhamento e pelo cenário em si.

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