Não é de agora que ouvimos falar que jogos violentos são má influência para as pessoas. Periodicamente vemos por aí alguma notícia de que algum país ou instituição está querendo banir algum jogo por causa de seu conteúdo.
Mas, será que um jogo pode realmente influenciar uma pessoa a ponto de mudar toda a personalidade dela?
Muitas pesquisas foram feitas e praticamente todas afirmam que uma exposição prolongada a certos tipos de jogos podem sim mudar o comportamento do jogador.
Mas eu me pergunto, não só como amante dos games mas também como amante do pensamento analítico: será que são apenas os jogos que influenciam nosso comportamento? Afinal, sempre que tem um atentado em alguma escola cujo atirador é fã de games violentos surge esta mesma questão, e toda a mídia vem em massa e acusa os videogames.
Ha cerca de duas semanas a senadora Dianne Feinstein (EUA) disse, em uma entrevista sobre um caso de tiroteio ocorrido por lá, o seguinte: “os jogos violentos têm um papel muito negativo para os jovens, e a indústria deve tomar nota disso”.
Será que a indústria de games deve levar toda a culpa?
Então, após estes atentados feitos por malucos, a indústria dos games é crucificada.
Eu concordo plenamente que existem alguns jogos exageradamente violentos. Mas não me esqueço da existência de filmes, animes, livros e noticiários em geral com todo o tipo de conteúdo violento… Isso sem falar de programas que passam na TV aberta em horário em que crianças pequenas estão acordadas, e que fazem apologia ao ódio, nudez, traição, vingança, racismo, homofobia…
O que quero dizer é: com tanto material de princípios duvidosos que a mídia esfrega diariamente em nossa cara, por que o foco tão eloquente em banir os games?
Pois bem, o problema é que mesmo dentro de casa os pimpolhos têm um mundo a explorar através dos games e da Internet. Mas me parece que alguns pais não percebem isso (por sorte este não é um problema generalizado).
Muitos acham que televisão e computador são como babás: basta liga-las que o pirralho para de encher o saco. E aí as crianças e adolescentes se afastam gradativamente dos pais e começam a se interessar por este tipo de conteúdo… e quando se percebe já é tarde demais.
Só porque é videogame não significa que foi feito para crianças. Aliás, a maioria dos “best sellers” hoje em dia tem classificação +18 (e as caixas/capas dos jogos deixam isso bem claro).
Assim como existem jogos lindos e fofos com pôneis lilazes e saltitantes, existem jogos cheios de sangue, tripas, palavrões, sexo, drogas… Está tudo aí, só esperando para ser jogado (porém, todos estão devidamente identificados de acordo com as normas PEGI).
E para os que jogam, cabe a cada um ter a consciência do que é real e do que é fictício. Adultos com a saúde psicológica em dia não vão sair por aí atirando em transeuntes após jogar algumas horas de Call of Duty.
A ocasião não FAZ o ladrão. Apenas o REVELA… Pensem nisso!
Se uma pessoa tiver problemas mentais ela poderá vir a fazer alguma besteira, independente dos videogames. Mas é fato que estes influenciam no desenvolvimento de crianças e adolescentes, pois nessa idade o sistema de crenças e princípios ainda está em formação (aos adolescentes que estão lendo, me desculpem, mas daqui uns anos vocês vão sacar o que estou querendo dizer).
No mais, jogos são excelentes para desenvolver a velocidade de raciocínio e sociabilidade das pessoas – basta escolher o game certo e saber diferenciar realidade de ficção.
Só para finalizar, gostaria de deixar claro que não sou contra a maioria dos games violentos – inclusive, gosto de alguns apresentados no segundo vídeo -, mas sei que eles devem ser desfrutados com consciência e moderação.
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Além dos jogos dos vídeos, acho que a as mortes de Dishoneread, Unreal Tournament, a franquia de GTA, os jogos de ação, e muitos outros possuem também muito dessa violência. Mas cabe ao jogado (no caso) saber distinguir ficção e realidade.
Bem, isso sem falar de "Postal 2: Share the Pain", que foi proibido em muitos países.
Concordo, é preciso saber destingir a realidade da ficção e jogar com modercão e pircipalmente não deixar os videojogo infulncirte
Sem ofensa mais, mano, eu jogo GTA, Saints Row, Call Of Duty, Battlefield etc. DESDE OS 5 ANOS E NUNCA VI UMA ARMA (na vida real) mó mentira só pq eu jogo GTA não quer dizer que eu vou virar um assasino psicopata.