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Leitura de Tarot é maior que a xeretice humana!

Ao procurar sobre Leitura de Tarot, você provavelmente já reparou que a maioria delas são voltadas a relacionamento, não é?

Perguntas do tipo “será que Fulane vai voltar?”… Ou “o que Fulane tá fazendo agora?”

O que eu venho tratar nesse vídeo nem é sobre perguntas de relacionamento (porque é super válido querer saber a respeito).

O meu foco é a maneira que uma Leitura de Tarot geralmente é abordada. E isso vai incomodar muitas pessoas,

Estamos usando a Leitura de Tarot da melhor forma?

Sim, é verdade que a Leitura de Tarot, do baralho cigano (e tantos outros oráculos que existem) é usada para analisar as pessoas à nossa volta há séculos.

E se você pesquisar o termo “Leitura de Tarot”, vai ver que a maioria responde perguntas que, geralmente, colocam nosso foco mais no OUTRO do que em nós.

Os consulentes querem estender o olhar e saber o que fulano está fazendo. Querem saber se aquela outra pessoa está com inveja de nós, precisam descobrir se Beltrane está falando a verdade… Enfim.

E não estou falando que esse tipo de leitura de Tarot não é válida, pois o Tarot tem a capacidade de responder esse tipo de coisa.

Mas será que usar uma leitura de Tarot para ficar olhando para fora de nós (olhando para o outro) vai resolver alguma coisa? Ou será que estamos usando o Tarot apenas como ferramenta de nossa curiosidade com relação às pessoas (também conhecido como “xeretice”)?

Uma outra reflexão pra gente sobre leitura de Tarot… Se você recebesse a visita de um ser que te revela todos os defeitos de qualquer pessoa, você perguntaria sobre o defeito de quem? Será que haveriam corajosos que perguntariam sobre os próprios defeitos para, depois, corrigi-los?

Usando a leitura de Tarot da melhor forma

O meu ponto é esse… Como estamos usando a leitura de Tarot nesses séculos todos? Uma ferramenta tão incrível, que pode nos ajudar a sermos pessoas melhores, está sendo usada pra fuçar a vida alheia, em vez de olharmos pra dentro em busca da reforma íntima.

Um exemplo que acontece bastante em leitura de Tarot é de o consulente querer saber se a pessoa amada vai voltar, se vai desfazer o relacionamento, ou se está sendo traída. Ou qualquer coisa do tipo.

Se você como tarólogo ou taróloga quer realmente ajudar essa pessoa através de uma leitura de Tarot, corrija o rumo dessa conversa pra analisar realmente esse relacionamento.

Se for uma relação que realmente vale a pena (pois às vezes não vale), a melhor pergunta não é se “o marido ou a esposa ainda tem interesse”. Mas sim como fazer pra resgatar o que havia de bom no relacionamento.

Se nós, como tarólogos, nos limitarmos apenas ao que chamei de “xeretice” na leitura de Tarot, perdemos a oportunidade de fazer o consulente entender questões realmente profundas sobre si mesmos. Podemos ajudar as pessoas a compreenderem onde podem melhorar, como pessoa. Coisa que o Tarot ajuda, e muito!

O problema é que geralmente o pessoal não quer olhar pra si mesmo como responsável de uma situação. Eles geralmente se colocam como vítimas. Vítimas do sistema, vítima da sociedade, vítima do chefe, ou daquele colega de trabalho que parece discípulo do tinhoso.

Pessoas que não assumem a responsabilidade de suas vidas querem apontar o dedo e acusar algo externo como culpado da situação, e nunca admitem que têm um dedo de responsabilidade. Às vezes um braço todo.

Bom… Quando usamos uma leitura de Tarot pra vasculhar a vida alheia, estamos banalizando essa ferramenta… E perdendo a oportunidade de olhar pra quem mais importa: nós mesmos.

Apenas quando usarmos a leitura de Tarot para BUSCAR SOLUÇÕES, e não apontar culpados ou bisbilhotar a vida de Fulane é que estaremos no caminho da iluminação verdadeira e da evolução pessoal, que é a proposta do Tarot terapêutico.

Todas as outras coisas… é xeretice ou vitimização mística.

E para aprender mais sobre o Tarot terapêutico, acessa o curso de TARÔ E AUTOCONHECIMENTO.

Veja também: tenho que decorar os números dos arcanos maiores do Tarot?

Para ver o vídeo do artigo acima, dê play abaixo:

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Nantai

Escritora, ilustradora e taróloga autodidata, Nantai procura reavivar a centelha de magia que todos temos. Gosta de montanhas, gatos, e de escrever ao som da chuva. www.bcrausnantai.com

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