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A aventura juvenil dá o tom de Melhor. Pior. Finde. De Todos (Better. Worst Weekend. Ever), que tem um frescor adolescente que pode contagiar tanto quem está nessa faixa de idade quanto os adultos que, se quiserem arriscar, vão acabar encontrando uma comédia bem divertida, bem no tom dos melhores trabalhos de John Hughes nos anos 80 (assista aqui).

É claro que a comparação dessa nova série da Netflix com os clássicos oitentistas como “Curtindo a Vida Adoidado” ou “Gatinhas e Gatões” devem obedecer às devidas proporções. Hughes é incomparável – mas o espírito é emulado nessa produção. O humor um tanto quanto ingênuo se alia aos problemas típicos de quem está crescendo e aprendendo mais sobre a importância da amizade, formando esse conjunto de episódios engraçados e, muitas vezes, tocante.

Fim de semana alucinante

Tudo começa com a proximidade do fim das férias. Quatro amigos precisam lidar com o fato de que entrarão para o ensino colegial, e que precisam aproveitar o último fim de semana que eles têm antes de se dedicarem totalmente aos estudos. Junto a isso está o desejo deles de conhecer o ídolo de todos, que estará na Comic-Con. Juntando esses dois fatos, eles resolvem aproveitar os últimos dias de “liberdade” antes que o tempo se esgote. Mas, é claro, antes que isso aconteça, acabam se envolvendo em enormes confusões em um fim de semana do barulho.

Se fosse um filme lançado de forma convencional, Melhor. Pior. Finde. De Todos teria espaço cativo na “Sessão da Tarde”, da rede Globo. É uma série gostosa de assistir, bem leve e que capta um espírito juvenil de aventuras que encanta qualquer pessoa, seja jovem ou adulto. O quarteto principal se mete em diversas confusões que começam com uma festa que dá bem errado – e que gera algumas das melhores cenas dessa temporada.

A partir daí, eles enfrentam uma série de problemas que precisam ser resolvidos rapidamente para que eles consigam atingir seus objetivos e, claro, existem pessoas que querem impedir que isso aconteça, como por exemplo dois guardas da Comic-Con que agem de uma forma, digamos, esquisita – e hilária também.

Um quarteto de talento

Os quatro atores infanto-juvenis que estrelam Melhor. Pior. Finde. De Todos tem seus momentos de brilho. Em especial, é preciso destacar a atuação de Sam Ashe Arnold, que faz as vezes de líder desse grupo de nerds tímidos. Ele é o sujeito que faz tudo acontecer e que leva a trama para frente, pois é através dele que todas as ações e consequências desse fim de semana maluco acontecem. Arnold nem parece ter menos de 15 anos, já que domina a tela com um carisma altíssimo, e com um ótimo timing de comédia. É um prodígio. Não que os outros companheiros de tela fiquem atrás nesse quesito. Todos chamam a atenção como grupo e individualmente.

É por isso que essa série merece ser vista, independente da idade. Ela entretém bastante e faz mesmo lembrar os clássicos antigos, quando o humor era mesmo mais ingênuo. Traz também a importância de valorizar os amigos e a união, e por mas que tenha um viés de comédia, pode até mesmo emocionar.

Melhor. Pior. Finde. De Todos é o tipo de produção destinada a ganhar mais algumas temporadas.

Você também pode gostar da série infanto-juvenil Reboot: Os Guardões do Sistema.

Trailer e informações da série infanto-juvenil: Melhor. Pior. Finde. De Todos

Sinopse 1: Três dias até a volta às aulas. Uma chance de conhecer o grande herói. E muitas formas do plano ir por água abaixo.

Sinopse 2: Determinados a conhecer o seu aior ídolo na Comic-Con, Zed e seus amigos acabam se metendo nas mais engraçadas enrascadas no último fim de semana antes da volta às aulas.

Idioma: dublado (com opção de áudio original em inglês e legendas em inglês);

Ano de lançamento: 2018;

Gênero: Comédia, Aventura, Infantil;