Em 1998, houve uma adaptação de Perdidos no Espaço para o cinema. A história é conhecida desde a década de 60, quando foi um estrondoso sucesso na TV americana. A transição para as telas do cinema, porém, foi um desastre colossal. Mesmo tendo em seu elenco nomes como William Hurt e Gary Oldman, o longa foi um fracasso comercial e de bilheteria. E olha que ele não é tão ruim, apesar de Matt LeBlanc, em pleno auge com “Friends”, quase estragar tudo completamente com seu (déficit de) carisma.
Mas o tempo passou… E a Netflix, sempre ávida em aproveitar o que há de melhor na nossa cultura, resolveu apostar em trazer o seriado de volta, em uma linguagem mais moderna. Muita gente, principalmente os críticos ainda escaldados pelo fracasso de 1998, torceu o nariz.
E não é que deu certo?
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Até quem nunca assistiu já ouviu falar de Perdidos no Espaço em sua versão antiga. Quem é mais velho tem a história fresca na cabeça e provavelmente tem muito carinho por ela visto que, quando a Netflix anunciou a nova versão, houve choro e ranger de dentes desse pessoal.
Perdidos no Espaço era conhecido pelos efeitos visuais trash, mas que possuía uma história poderosa e interessante. Aqui é diferente: visualmente é de encher os olhos, com efeitos computadorizados que estão entre os melhores já vistos em uma produção da Netflix. Não há a menor dúvida de que o investimento neste produto foi alto, e isso se reflete na tela.
O grande ponto de diferença entre as versões está no tratamento dado à família Robinson. Nos anos 60, eles eram a representação da família perfeita, daquelas de propaganda de margarina mesmo, enquanto que em 2018 a história é diferente. Todos os membros da família tem suas nuances, seus defeitos e não são santos. E isso, para o enredo, é ótimo.
E a grande vantagem é que isso nunca vira o tema central da história. Há coisas mais importantes para se preocupar, como o planeta hostil onde eles acabam parando depois de um desvio de rota no espaço.
Não há de se negar as enormes pretensões a que essa série Netflix Perdidos no Espaço se propõe, além dos grandes temas que ela traz à baila. A melhor coisa é perceber que tudo isso é feito de forma orgânica, sem apelações e nem um ar intelectualóide típico de séries que apostam no sci-fi (semelhante à acusação ao filme Aniquilação, que não foi aos cinemas por ser “intelectual” demais).
A conclusão é óbvia: a série é sensacional, merece uma maratona e com certeza vai arregimentar mais fãs, além daqueles saudosistas que agora têm que dar o braço a torcer.
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Sinopse 1: Um planeta desconhecido, um robô poderoso, uma médica cheia de segredos. A família Robinson está rodeada de perigos.
Sinopse 2: Após um pouso forçado em um planeta desconhecido, a família Robinson tenta sobreviver aos perigos que encontra neste novo mundo.
Idioma: dublado (com opções de áudio original em inglês, e legendas em português);
Total de episódios (na data deste post): 1 temporada com 10 episódios de aproximadamente 1h cada;
Classificação etária: 12 anos;
Ano de lançamento: 2018;
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Assisti a primeira temporada.Comecei a ver a segunda mais estava muito devagar de dar sono cheguei a avançar mais tava repetitivo e acabei por desistir de continuar a ver a série.