Longas e Curta-metragens

Pinky Malinky Netflix: Resenha da animação infantil non-sense

Depois de vários atrasos, finalmente  a animação infantil Netflix Pinky Malinky estreia no catálogo. A animação, que estava pronta desde metade de 2018, chega ao público no primeiro dia de 2019, trazendo 28 episódios. A história do adolescente em formato de cachorro-quente e seus amigos possui muitos pontos positivos que fazem dela uma boa opção tanto para adultos quanto para crianças (o seu público-alvo principal).

A história, logo de cara, pode parecer estranha. Entretanto, é tão simpática e carismática que logo prende a atenção de quem assiste. E por isso merece um lugar de destaque na programação desse começo de ano.

Se você gosta de humor non-sense, talvez tenha achado uma produção que tem o potencial de agradá-lo plenamente (assista aqui).

A história de Pinky Malinky

A produção Pinky Malinky fala sobre esse adolescente que enfrenta as questões da idade com muito otimismo e simpatia. Ele tem dois amigos inseparáveis, com quem frequenta a escola. Lá, Pinky precisa se enturmar mesmo sendo diferente dos demais: ele nasceu no formato de um cachorro-quente. Isso não é incômodo nenhum para ele: Pinky não se importa com essas coisas, e só quer saber de se divertir com seus amigos, embarcando em diversas aventuras ao mesmo tempo em que enfrenta o desafio de amadurecer. Típico de sua idade.

O visual pode chamar a atenção de quem assiste Cartoon Network. E não sem razão: os produtores são os mesmos responsáveis por “O Incrível Mundo de Gumball”, enorme sucesso do canal. Os dois têm em comum não só a arte da animação: tematicamente eles também se parecem. Pinky Malinky usa muito o humor non-sense, tal qual em Gumball, para provocar o riso no público. São essas situações extremas, que normalmente não fariam qualquer sentido, que dão o tom e coesão a essa narrativa.

Além disso, Pinky Malinky também fala, mesmo que usando a questão como um pano de fundo, sobre a inadequação que os jovens dessa idade sentem quando estão nessa idade. O começo da adolescência é o momento de “procurar a sua turma”, de se encontrar como pessoa dentro de uma sociedade. É a hora de encontrar amigos, de se relacionar com os outros. E aqui isso é mostrado com bastante naturalidade – é claro, este não é o tema central da série, mas é possível notar essas pequenas inserções dentro da história.

Divertido e envolvente

Os 28 episódios de Pinky Malinky são um primor de animação. O próprio personagem é um sujeito que não faz o menor sentido, mas que nos ganha por seu enorme carisma. Na versão original ele ainda é ajudado pela dublagem de Lucas Grabeel, ator que participou com destaque de “High School Musical”. Além disso, também tem a presença da conceituada atriz Miranda Richardson no time de dubladores, fazendo a avó do personagem-título. A dublagem brasileira não fica atrás, dando o tom de escracho constante para os personagens, o que por si só provoca muitos risos.

Enfim, o original Pinky Malinky pode ser encarado como uma boa colaboração entre a Netflix e a Nickelodeon, que co-produziu a animação (foi originalmente idealizado pra o Cartoon Network mas, por falta de espaço na grade, os produtores levaram para a Nickelodeon, e foi quando a Netflix entrou como co-produtora e assumiu a distribuição mundial).

Engraçada na medida certa, divertida, envolvente e sem apelações, Pinky Malinky com certeza vai agradar a pessoas que qualquer idade que consigam embarcar em sua história que resvala no surreal.

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Trailer e informações da animação infantil Pinky Malinky Netflix

Sinopse 1: Ele é um garoto em forma de cachorro-quente vivendo em um mundo humano com dois amigos – e uma câmera para filmar tudo.

Sinopse 2: A vida é um piquenique para Pinky Malinky. É que, para ele, tudo tem seu lado bom – até mesmo ter nascido na forma de cachorro-quente.

Duração dos episódios: 12 minutos;

Classificação etária: Livre;

Ano de lançamento: 2018;

Gênero: Animação infantil, Comédia non-sense;

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