Imagine como seria se você simplesmente não se sentisse “você” dentro de seu próprio corpo: o corpo com o qual nasceu. Homens que nasceram com corpos femininos, e mulheres que nasceram com um corpo masculino. Essas pessoas vivem um inferno por não se sentirem adequadas à vida na sociedade, pois todos esperam que suas atitudes sejam condizentes com o sexo biológico.
Mas não dá para fingir ser quem não é por muito tempo.
O filme “Meu Nome é Ray” retrata o drama de um adolescente que nasceu em um corpo feminino, e está aguardando a autorização dos pais para que possa começar o tratamento com a testosterona (tratamento pelo qual passam os homens transexuais).
Veja agora o que achei de alguns aspectos deste filme, e o porquê de eu indicá-lo para que assista. 😉
Indice
O fato de se tratar de um personagem trans. É um motivo bem básico e aparentemente superficial mas, em meio a tantos filmes, essa temática realmente me chama a atenção, e não é sempre que se vê algo assim por aí. Quis testar: “vamos ver como retrataram esse drama de ter nascido no corpo errado”.
Gostei logo no início. Não foi nenhum sacrifício. Os personagens cativam rápido.
Creio que Drama. E também LGBT.
Amei demais a atuação da atriz que faz o Ray. E a dublagem não me incomodou em nada =)
Dos momentos em família, onde mostrava a mãe e as avós tentando compreender e aceitar. Falei mais sobre isso no último tópico: “comentários gerais sobre o filme”.
[Possível spoiler neste parágrafo] Apesar de eu imaginar que não mostraria nenhuma transformação, nem nada, eu tive algumas esperanças. Eu gosto de ver a fase de desenvolvimento do personagem em uma nova vida, mas isso simplesmente ficou apenas para nossa imaginação.
Outra coisa que notei é que as avós de Ray (lésbicas), não agiam como um casal. Pareciam amigas de longa data, ou até irmãs…
Porém isso não tira, de modo algum, o brilho da história.
Família, Transformação e Compreensão.
Tem bastante a ver com o amor independente de gênero ou laços sanguíneos (uma das visões que eu tive). Mas fala principalmente sobre encontrar seu lugar no mundo (se você assistir e tiver uma visão diferente, seria super legal se compartilhasse nos comentários ^_^).
Eu dou 4 estrelas. Foi emocionante, mas realmente senti que faltou alguma coisinha a mais. Não somente o tema poderia ter sido mais explorado, como também os próprios personagens. Senti como se eu nadasse em águas agradáveis, porém rasas.
Não estou morrendo de vontade de fazer isso, mas se surgisse a oportunidade eu veria mais uma vez, sim. É um bom filme.
Hum… É possível. Embora eu ainda não tenha assistido a muitos filmes sobre transgêneros.
Por conter cenas bem “de família” e um drama de superações (nada muito pesado), recomendo para todos acima de 12/13 anos.
Sim, não ficaram dúvidas e nem pontas soltas. Apenas uma abertura de curiosidade sobre o futuro. Coisa que, creio eu, muitos filmes acabam deixando para não esgotar o assunto.
Em vários momentos eu me emocionei junto com Ray, ou junto com a mãe e avós dele. O filme explorou os personagens de uma forma sutil (não se aprofundou tanto quanto seria possível) mas mesmo nessa sutileza conseguiu passar os sentimentos corretos.
A vontade que dá é de abraçar tanto o Ray quanto a mãe e as avós dele. Fazer parte daquilo, porque conseguimos compreender as dificuldades de cada um.
Deixe nos comentários suas impressões sobre o filme, será legal compartilharmos nossas visões.
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