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A estreia de ReMastered: Quem matou Jam Master Jay (O Assassinato de Jason Mizell) reforça o desejo da Netflix em continuar tocando esse projeto que revisita diversos momentos icônicos da cultura popular. Neste caso, o “ReMastered” fala sobre o rapper Jam Master Jay, que fez um enorme sucesso nos anos 90 com seu influente grupo de hip-hop, o Run DMC (assista aqui).

O assassinato de Jam Master Jay até hoje levanta sérias dúvidas sobre quem foi, ou quem mandou assassiná-lo. É um dos crimes mais notórios do hip-hop e, como vários do mesmo estilo, até hoje está sem solução. O documentário ReMastered: Quem matou Jam Master Jay, além de resgatar a memória do músico, também levanta uma série de hipóteses sobre sua morte. E isso, por si só, compensa.

Um assassinato misterioso

ReMastered: Quem matou Jam Master Jay começa contando sobre quem foi esse músico que, em outubro de 2002, teve seu estúdio invadido por homens armados que o balearam até a morte. Jam Master Jay nasceu no Brooklin, mas fez sua fama e carreira no Queens, em Nova York. Tocou em diversas bandas até se estabelecer com o Run DMC, que estourou no fim dos anos 80. Depois de uma década de sucesso, seu assassinato pôs fim a sua voz. ReMastered: Quem matou Jam Master Jay, portanto, investiga quem teria interesse em calá-lo.

Para isso, os produtores conversaram com seus amigos mais próximos e com a família do rapper, que também mantém suas suspeitas sobre o crime. O documentário, aliás, faz também algumas reconstituições sobre o que pode ter acontecido dentro do estúdio de Jam Master Jay naquele começo de noite em 2002, que acabou culminando em sua morte. Dessa forma, ReMastered: Quem matou Jam Master Jay é um interessante documento que, além de celebrar a vida de um dos grandes nomes do hip-hop, também se embrenha na busca pelos culpados de seus assassinato misterioso.

Para isso, conta com recursos gráficos interessantes, que tentam remontar o dia da morte do rapper e também destacando as principais teorias que cercam esse mistério. O documentário ajuda até mesmo a descartar algumas delas, deixando as dúvidas mais sérias para aquelas que realmente são plausíveis. A morte de Jam Master Jay até hoje comove a comunidade a qual ele pertenceu.

Escancarando teorias

Ao escancarar as teorias que o levaram à morte, o documentário ReMastered: Quem matou Jam Master Jay traz de volta diversas dúvidas que rondam a cabeça de seus parceiros, amigos e até mesmo da polícia de Nova York, que nunca conseguiu chegar a uma conclusão a respeito do assassinato.

Essa produção conseguiu boas entrevistas com pessoas que conviveram com ele, seja em relações de trabalho ou mesmo na vida pessoal. São depoimentos emocionantes, em que remontam o homem carismático, com grandes preocupações sociais, mas que também tinha rixas com gangues e que podem ter sido decisivas para o crime que o vitimou.

Portanto, para quem conhece a história musical e pessoal dele, ReMastered: Quem matou Jam Master Jay é imperdível. Para quem não conhece também, pois histórias como essa não resgatam apenas as teorias e probabilidades de uma misteriosa morte, mas também sua vida e música, com a qual ele alcançou enorme sucesso e pode, com isso, ajudar crianças carentes em seu bairro, como é mostrado nessa obra.

Jam Master Jay pode ter sido um homem com vários defeitos, mas suas qualidades eram maiores do que isso – e a falta de respostas sobre seu assassinato é uma dúvida que ainda persiste na cabeça de muita gente.

A Netflix também tem os seguintes documentários da série ReMastered: Nixon e o Homem de Preto e Who Shot the Sheriff: A Bob Marley Story. Há também o documentário Hip Hop Evolution e o filme Nicky Jam: Vencedor que podem lhe interessar.

Trailer e informações do documentário ReMastered: Quem matou Jam Master Jay Netflix

Sinopse 1: Jam Master Jay foi uma grande estrela do hip-hop e esteve ligado às suas raízes. Quem o matou a sangue frio, e por quê?

Sinopse 2: DJ Jam Master Jay, do Run-DMC, teve um grande impacto na música e na comunidade. Mas amigos e família ainda buscam a verdade anos após seu assassinato não resolvido.

Duração: 58min;

Classificação etária: 16 anos;

Ano de lançamento: 2018;

Gênero: Documentário;