Longas e Curta-metragens

Sex Education: Teorias e análises da 1ª temporada (Série Original Netflix)

Quando comecei a ver Sex Education, a nova série de “dramédia” adolescente da Netflix, minha expectativa não estava tão alta. Isso porque tinha ouvido falar por aí que tem algumas cenas forçadas, piadas fora de lugar e coisas do tipo.

A primeira impressão foi de que talvez esses rumores estivesse corretos: afinal, o padrão estereotipado de “colégio americano” estava bem forte no primeiro episódio (aquelas cenas e arquétipos que vemos em toda série adolescente que se passa em colégios).

Para minha sorte, logo estes estereótipos começaram a empalidecer perto da força apresentada em cada um dos personagens principais. A construção de personagens é uma das coisas mais importantes em uma narrativa (geralmente, mais importante do que cenários e a própria trama em si), e em Sex Education Netflix eles foram muito bem trabalhados.

E, uma das melhores coisas da série é que ela conseguiu condensar, nesses 8 episódios, uma pluralidade enorme de questões adolescentes complicadas na forma de experiências de vários alunos. Além disso, todos os assuntos que foram tratados estão longe de terem sido esgotados, ou seja, sobra muito material para debates em grupo e para nossa própria reflexão.

Sex Education é quase como se fosse uma espécie de “Big Mouth” (pois explora esse campo cheio de tabus da sexualidade humana), porém num tom mais sério e menos esculachado (apesar das cenas cômicas).

Aviso desde já que este artigo contém spoilers da série Netflix Sex Education. Se quiser uma versão sem spoilers, recomendo este post (que não é de minha autoria, embora esteja no mesmo blog). Corre lá assistir e depois volte aqui para ler essa análise. ?

Mas, se já chegou no último episódio dessa primeira temporada, vai ser legal ter você por aqui para compartilhar ideias! ?

Pessoas que se anulam para se encaixar

É muito comum vermos, não apenas nas escolas mas também no mundo corporativo (e na vida como um todo), pessoas que se anulam para agradar aos outros. Em Sex Education esse é principalmente o caso de Aimee, a ex-namorada de Adam e melhor amiga de Maeve.

Por querer se encaixar no grupinho d’Os Intocáveis (com Ruby, Olívia e Anwar, os mais populares do colégio Moordale) ela acaba aceitando agir de maneiras que normalmente não agiria (evita ser vista falando com Maeve, torna-se vegana, finge não fumar, serve de mula e servente dos mais antigos do grupinho). Aimee se anula não apenas no quotidiano como também no sexo (como descobrimos mais para frente).

Ao vermos isso tão evidentemente estampado em uma personagem, ficamos incomodados e, até certo ponto, revoltados. Nossa vontade óbvia é de gritar para Aimee não ser tão idiota, para ela abrir os olhos e ver que ninguém entre Os Intocáveis estão se importando com ela, etc, etc, etc…

Mas talvez nos falte notar que essa indignação que nos corrói é um espelho.

Em que momento de sua vida você se anulou para agradar alguém? Será que você não está, atualmente, fazendo a mesma coisa que Aimee, mesmo que num nível mais leve e menos evidente?

Uma coisa é certa: fazer parte de grupos, tribos, clãs ou gangues é uma necessidade humana, e todos nós realmente precisamos disso. Ninguém vive completamente sozinho.

A série Sex Education nos mostra que o problema está, principalmente, na escolha que fazemos desses grupos. Às vezes são selecionados com a vaidade em vez do coração ou razão, usando critérios como “o que me fará parecer mais legal perante os outros”. Se for assim, é melhor permanecer só, na companhia de livros (como fazia Maeve). Afinal, as pessoas certas só se aproximarão se não estivermos rodeados das pessoas erradas. E isso acontece, cedo ou tarde.

Ao longo de Sex Education Netflix, vimos cenas de Aimee o suficiente para entendermos como é ridículo nos anularmos para agradar a terceiros. E essa é a intenção: causar indignação nos espectadores para que estes reflitam sobre suas próprias atitudes. No fim dessa primeira temporada, a resolução do problema dela foi relativamente rápida (por não ser uma das personagens principais, não houve muito foco nisso), mas a lição é clara: ao aprender como dar prazer a si mesma, encontrou uma válvula de escape para conhecer seu verdadeiro “eu”. Não que masturbação faça isso em todos os casos, mas Sex Education usou esse fato como uma ilustração de auto-descoberta e consequente libertação.

De certa forma, todo mundo vive dentro de um armário escuro e precisa se libertar.

Famílias controladoras em Sex Education

O retrato da sociedade continua na série Netflix Sex Education quando vemos, através de Otis, Jackson e Adam, a representação de famílias controladoras.

É claro que não dá para generalizar os três casos, pois cada família tem um tipo de interação entre si, mas ficou evidente que essa pressão de controle é nociva para qualquer um.

Jean Milburn, como mãe protetora de Otis (o protagonista), invade o “território” do filho sem nem perceber o quanto isso o afeta (não apenas quando adentra o quarto dele, mas também durante as conversas). A cena em que Otis pede seu espaço, afirmando não ser uma parte dela (e Jean refuta, dizendo que Otis é, sim, parte dela), é bem reveladora: é normal que os pais (principalmente as mães) vejam os filhos como extensões de si mesmos, e talvez por isso queiram também estender o controle que têm sobre eles.

No caso de Adam, é possível ver, logo no primeiro episódio, que o poder do pai (e diretor da escola Moordale) alcança também sua esposa, e todos o temem.

Com Jackson a coisa ocorre de forma diferente: suas mães projetam nele seus próprios sonhos (principalmente a loira, cujo nome não me recordo). É claro que o tratam bem, dão todo o amor e apoio à sua carreira esportiva, mas ao longo dos episódios de Sex Education vai ficando claro que isso cria uma pressão que chega a afetá-lo profundamente, com a síndrome do pânico e necessidade de medicamentos diários.

Em contraposição, vemos o problema da família de Maeve: o pai os abandonou quando ela ainda era muito pequena, a mãe é viciada, e o irmão também sumiu no mundo buscando oportunidades (e fugindo de dívidas – e quando voltou, a colocou em problemas). Ou seja: tanto o excesso de cuidados quanto a falta são prejudiciais. A parte mais difícil é encontrar um equilíbrio entre o apego e o descaso.

O sexo se tornou uma obrigação social

Não precisamos nem assistir ao primeiro episódio da série para notar o que Sex Education está tentando mostrar, pois logo no trailer somos apresentados à seguinte frase: nessa época, é normal que os adolescentes estejam pensando em sexo, prestes a fazer, ou já fazendo.

Se você parar e lembrar de vários filmes/séries de drama adolescente que já tenha visto, é bem provável que identifique uma boa porção onde o ato de transar antes da faculdade é símbolo de “status”. O estigma de permanecer virgem é doloroso, e por isso tem quem procure qualquer um para sua primeira vez.

É o exemplo de Lily, a quadrinista que sai perguntando a todos se querem transar com ela. De início pareceu que era somente necessidade de pesquisa para sua história erótica, para que ela entendesse as sensações de suas personagens, mas quando nos aproximamos do final fica claro que era a pressão social fazendo seu trabalho maléfico outra vez.

O sexo é, de fato, tido como uma espécie de obrigação social, e vemos cada vez mais adolescentes querendo perder a virgindade apenas para ser “descolado”, ou simplesmente para não ficar para trás.

Acontece que, tal como disse Otis em uma “consulta” com Lily, o sexo não é uma corrida. Cada um tem seu ritmo, e há tanta diversidade na forma como se faz isso quanto há pessoas no mundo.

Fiz até uma imagem para ilustrar o que estou querendo dizer:

Como a sexualidade é explicada… e como ela realmente é

O que muitos não entendem é que: é normal ser diferente. Por mais que a sociedade tente colocar as pessoas em gavetas etiquetadas, não existe um padrão, nem uma única maneira certa de fazer. A sexualidade é algo tão íntimo de cada um que, se pensarmos com calma, veremos que é um absurdo descomunal achar que as pessoas precisam fazer X ou Y para estarem dentro dos padrões.

Uma das coisas que mais gostei em Sex Education é que essa diversidade na sexualidade foi mostrada de maneiras diversas, com exemplos e histórias que nos fizeram entender melhor que cada um é cada um. Cada caso é um caso, e não há duas pessoas iguais no mundo. Não há dois relacionamentos iguais, nem uma forma única de resolver dois problemas diferentes.

Quando as pessoas começarem a compreender isso, e quando a sociedade começar a respeitar as diferenças, o mundo certamente será um lugar melhor e mais seguro para se viver.

Afinal, o normal é ser diferente. Não vivemos numa fábrica de produção em massa de seres humaninhos que pensam e agem igual.

Ainda bem.

A representatividade LGBT+ em Sex Education

A comunidade LGBT+ pode se alegrar aqui, pois a representatividade está forte em Sex Education. Não apenas a presença de Eric, o melhor amigo gay do protagonista (quase um clichê em séries adolescentes), mas um casal de lésbicas na escola, um rapaz com duas mães (Jackson), os diálogos abertos sobre homossexualidade, e Eric todo montado como uma drag performando Hedwig.

Vemos Eric viver muitos momentos relevantes e de identificação com outros rapazes homossexuais: a dificuldade de se relacionar com outros gays (não só por ser um mundo em que todos se escondem, mas também porque alguns dos assumidos já entraram numa “panelinha” impenetrável), o bullying sofrido na escola por causa de seu jeito mais afeminado, a violência nas ruas com travestis, a rejeição/estranhamento familiar, a dificuldade de encontrar um namorado…

Entre outras nuances que você provavelmente notou ao assistir. Eric Effiong é, de longe, um dos melhores personagens da série Sex Education, e a Netflix acertou em colocar uma representatividade tão forte.

Na cena (revoltante) em que Eric apanha na rua por causa de sua caracterização de Hedwig, vemos ele perder totalmente a confiança em si mesmo e no melhor amigo.

Por mais revoltante que essa cena seja, podemos considerar que Eric teve “sorte”, pois apenas se feriu levemente no rosto. Para quem acha que homofobia é coisa do passado, saiba que o Brasil lidera o ranking dos países que mais assassinam membros da comunidade LGBT: 1 a cada 19 horas.

Nos dias seguintes à agressão, Eric passa a se vestir de forma “normal” (roupas não chamativas, dentro do padrão considerado “correto”) e vai se apagando cada vez mais. A dica que seu pai deu, sobre a necessidade de se fortalecer, se transformou em agressividade dentro de Eric.

Infelizmente é comum vermos o bullying, a rejeição e a violência da sociedade crescerem na vítima, e se tornarem ódio. Muitos alimentam esse ódio e explodem em algum momento, colhendo consequências devastadoras (pessoas que assassinam seus agressores, ou que cometem suicídio – ou ambos).

No caso de Eric, aconteceu algo bem leve, mas que foi o suficiente para vermos em pequena escala o quão nocivo pode ser essa rejeição constante da sociedade. Bullying, brincadeirinhas “inocentes”, piadinhas de mau gosto, são feitas apenas por aqueles que não tem a capacidade de se colocar no lugar dos outros. Existe muita gente por aí (mais do que podemos supor) que acha que isso é tudo “mimimi”, e afirmam que “na minha época a gente zoava negro, gay, mulher e ninguém reclamava, essa sociedade de hoje está frescurenta”.

A série Netflix Sex Education foi perfeita em mostrar Eric, uma vítima de bullying, reagindo e não tolerando novos ataques. Diferente do que muita gente insensível pensa, essa nova onda de intolerância às brincadeiras preconceituosas não mostra que as vítimas ficaram mais “frescurentas”, nem que estão de “mimimi”. O que está acontecendo é que tem muitos acordando e percebendo que não precisa ser assim. E se reagir e exigir seus direitos de ser tratado como humano é “ficar de mimimi“, então por favor: que haja mais pessoas de “mimimi” no mundo, para que a sociedade perceba que todos têm sentimentos. Que todas as pessoas merecem o devido respeito, não importa o quão diferente se vistam, como falem ou de quem gostem.

E, claro: os agressores não gostam de perder seus lugares no pódio. Quando alguém aponta o dedo e diz “você está me ferindo” eles rebatem com a acusação de “não, é você que é fraco”.

Mas, se fossem eles nos lugares de suas vítimas, aposto que não suportariam nem metade daquilo. Quem bate não sente a dor da rejeição consumir o peito feito ácido causticante. Mesmo depois que a ferida do corpo se fecha, permanece o estrago feito na alma.

Existem 3 tipos de vítimas:

  • Vidro: aquelas que recebem o ataque e se quebram (emocionalmente);
  • Mola: aquelas que recebem o ataque e revidam na mesma intensidade (ou mais forte);
  • Bambu: aquelas que são maleáveis, recebem o ataque e envergam, mas voltam rapidamente sem se quebrarem nem revidarem (como o bambu, que se curva à passagem do vento e continua inteiro e de pé).

Dito isso tudo, volto ao que o pai de Eric disse: “Se vai viver assim, vai ter que se fortalecer”. E inicialmente Eric decidiu se fortalecer da forma errada: se tornando uma espécie de mola (já que ele estava cansado de quebrar como vidro).

Mais pra frente, vemos uma cena que para alguns pode ter parecido simples, mas que foi especial: um homem de unhas pintadas pede informações a Eric. Quando Eric vê as unhas azuis, as elogia e sorri.

O homem se vai, mas deixa em Eric uma impressão que o modificou, iniciando o processo de cura de sua alma.

Lembra-se da pergunta que o pai de Eric faz: “Que tipo de homem você quer ser?”. Naquele momento, Eric ainda não tinha absolutamente nenhum exemplo a quem seguir. Nada que o representasse, ninguém que ele olhasse e pensasse “Quero ser como essa pessoa”.

Mas aquele cara do carro, com roupas espalhafatosas e unhas pintadas, foi o que ele precisava para olhar para dentro e se assumir definitivamente – não só para si e para os amigos, mas para o mundo. Isso fez com que ele voltasse a se sentir confortável para visitar a igreja, e as palavras do pastor fizeram com que ele perdesse os receios e tomasse a decisão de ser quem realmente é.

“Seu medo não me ajuda, pai. Me faz sentir fraco” – Eric Effiong
Aquela hora em que você sente pena do valentão bulinador

Com isso, o mundo ao seu redor começou a dançar a mesma sinfonia: no dia do baile escolar, ele teve a aceitação da família, criou forças para encarar Adam, reatou a amizade com Otis e, mais para frente, despertou um novo interesse romântico (cá entre nós, aquela cena na detenção foi, de longe, a mais romântica de toda a série Sex Education… quero mais na segunda temporada! hehe).

Sex Education Netflix tem material para debate sem fim

Mesmo com tantas coisas ditas, nunca será o bastante. O melhor de tudo é que Sex Education tem exemplos o suficiente para debatermos sobre muitas coisas que envolvem a puberdade e as dúvidas a respeito de sexo – não apenas para adolescentes, mas para adultos também.

Há questões da DST (doenças sexualmente transmissíveis), aborto, injustiças por vencer competições com esforço alheio, empoderamento feminino, tabus sobre a masturbação, traição, disfunção sexual pela maconha (ou pelo fato de a pessoa não ter descoberto sua verdadeira sexualidade), e tantas outras coisas que poderiam facilmente gerar outros posts grandes como esse.

Com isso, a intenção de Sex Education fica clara: promover o debate sobre a sexualidade humana. Conversarmos a respeito e, se possível, contar sobre essa série ao maior número de pessoas para que o assunto “sexualidade” deixe de ter esse estigma terrível.

Ao falarmos mais sobre sexo e sexualidade a compreensão aumenta não apenas sobre as questões da saúde em si, mas sobre a humanidade, as diferenças entre cada um de nós e também o respeito ao próximo.

Falar sobre sexualidade não faz as pessoas saírem transando por aí sem freio. Pelo contrário: as incentiva a se conhecerem melhor e a terem mais consciência sobre este ato. Falar sobre sexualidade é promover a saúde e aumentar a compreensão dos adolescentes e adultos sobre doenças e a gravidez precoce.

Falar sobre sexualidade não é um trabalho apenas da família, pois estas muitas vezes sequer têm estrutura para educar a respeito (por ter raízes cheias de preconceitos). Talvez por isso séries da Netflix como Sex Education e Big Mouth sejam tão necessárias: é uma forma de alcançar aqueles que precisam entender melhor esse mundo hormonal e se comunicar de forma criativa. Uma maneira de educar os jovens de hoje para que os adultos de amanhã vivam num mundo onde é normal entender que o diferente não é ameaça.

Elenco principal da série Netflix Sex Education

Depois desse papo todo, talvez vocês queiram saber os nomes do elenco de Sex Education. Coloquei abaixo apenas os atores e atrizes dos personagens que considerei mais relevantes:

Otis Milburn, interpretado por Asa Butterfield
Maeve Wiley, interpretada por Emma Mackey
Eric Effiong, interpretado por Ncuti Gatwa
Adam Groff, interpretado por Connor Swindells
Jean Milburn, interpretada por Gillian Anderson
Jackson Marchetti, interpretado por Kedar Williams-Stirling
Aimee, interpretada por Aimee Lou Wood

Expectativas para 2ª temporada de Sex Education

A série mal foi lançada na Netflix, e o pessoal já está se perguntando: quando vem a 2ª temporada de Sex Education? E não é para menos: apesar de muitas pontas terem se fechado, outras ficaram abertas propositalmente para que desejássemos ávidamente uma continuação.

A Netflix ainda não se pronunciou, mas é bem provável que cedo ou tarde tenhamos novidades (assim espero, pois o gosto de “quero mais” está forte).

Coloquei abaixo uma lista pessoal de algumas das coisas que estou aguardando nesta possível segunda temporada. Caso você tenha outras ideias de coisas que também queira ver, deixe nos comentários. ☺

  • A volta de Adam, para que ele possa acertar as coisas com Eric (sim, este item está no topo de minha lista, hehehe);
  • Uma continuação/resolução no relacionamento entre Otis e Ola (deu a entender que vai se formar um triângulo amoroso aí… sei lá);
  • Uma melhoria no comportamento de Adam, e consequente melhora no relacionamento com seu pai (seria legal ver alguma cena onde o diretor sentisse verdadeiro orgulho do filho, ou que ele simplesmente reconheça como é excessivamente controlador – embora seja improvável);
  • O relacionamento de Jean (mãe de Otis) com o pai de Ola. Seria interessante vê-los vivendo uma vida juntos;
  • Outras representatividades no universo Queer (entre eles, assexuais, trans, etc);
  • E, claro… a primeira vez de Otis (é natural que fiquemos na torcida);

E, para você que chegou até aqui, convido a conhecer meu livro e meus contos LGBT (yaoi/Boys Love). São histórias entre garotos, todas com bastante romance e uma pitada de homoerotismo. Acesse o link acima para ler meus livros yaoi, e boa leitura! ❤


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Lyan K. Levian

Lyan K. Levian é contista e romancista de histórias homoafetivas e homoeróticas, principalmente com foco no público que se denomina "fujoshi" e "fudanshi" (fãs de yaoi/boys love). Conheça os trabalhos de Lyan: www.lyanklevian.com

Ver comentarios

  • Oi, eu honestamente, odiaria triângulo amoroso entre Otis, Olá e Maeve. Eu gostaria um bom desenvolvimento de relacionamento não monogâmico ou poli amor. Sério, triângulo amoroso? TEM UM BILHÃO DE PÉSSIMOS EXEMPLOS DE TRIÂNGULOS AMOROSOS, e puta que pariu, é uma série que fala sobre sexualidade e um etc de caralhada de coisas sociais.
    E bom, concordo com muita coisa do artigo, mas tá todo mundo tipo cagando pra Ola ( e se continuar assim vou ficar bem puta), e olha, ninguém vê, mas parece que temos uma pansexual icon e Tomboy (and gay.... Cara muito amor ela de camisa arco íris com o Otis).
    E eu espero que na segunda temporada explore mais sobre a Ola. E a Maeves cresça mais um pouquinho, eu não acho que ela ficaria bem com o Otis agora. Muito tem de crescer os dois antes de ficarem juntos.
    E eu gostaria de ver como vai se desenvolver a serie em mais questões... '7'
    Enfim, é isso.

    • Também acho que a Ola deveria ser mais explorada. Tomboys são personagens raros ainda =)

      Vamos torcer para que essas questões (e muitas outras) venham à tona na segunda temporada \o/

  • Fiquei muito receosa quando aquele carro parou quando o Eric estava voltando para casa. Pensei que a cena ia ser muito mais pesado. Felizmente não foi, acho que a série investiu mais no estrago que aquela experiência fez no nele do que na violência, e isso foi interessante e essencial.

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