Realísticos, perfeitos, detalhados e suaves. Cada vez mais nos sentimos imersos num mundo quase real que se desdobra com perfeição diante de nossos olhos.
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E não é raro vermos por aí grupos de pessoas falando sobre os novos lançamentos, onde cada um acrescenta observações sobre “como tal jogo tem ótimos gráficos”. É claro que este não é o único assunto na roda de amigos gamers, mas é muito frequente – até eu me incluo nessa.
Mas muitas vezes parece que é apenas isso que importa num jogo.
– Mas e a história, como é? E a jogabilidade?
– Dane-se! Os gráficos são perfeitos!
E tem uma variante:
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– Nossa, amei tanto este jogo!
– Como pode gostar disso? Olha esses gráficos podres!
Esta cena soa familiar? Bem comum, não acha?
Pixels, quadrados e texturas
Ha não muito tempo atrás ficávamos impressionados (de cair o queixo mesmo) ao ver os gráficos do Super Nintendo, ou PlayStation1. Era a geração do início dos anos 90 tendo o mesmo deslumbramento que temos hoje com os consoles atuais.
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Todos nós ficamos empolgados com o Game Boy Color, pois finalmente poderíamos jogar num portátil a cores! E por aí vai, o deslumbramento numa evolução que acompanha os próprios games em si.
Mas não é só porque estamos em pleno “século-dos-gráficos” que deixamos de ver jogos fazendo sucesso com alguns pixels e texturas bem abaixo do padrão. Minecraft e Tíbia estão aí para provar.
Pokémon vêm se aprimorando cada vez mais, mas, apesar da visível evolução, não é como se tivéssemos num cenário à lá Far Cry procurando os monstrinhos (seria incrível, mas particularmente amo pixel-art).


O que importa
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Não sou hipócrita de negar que jogos com gráficos beirando a perfeição nos dão maior imersão para a trama toda – é claro que é super legal. Sempre que tem um lançamento e vemos aquele trailer que mais parecem cenas de Hollywood ficamos animados, espalhando para os quatro cantos do mundo que o jogo vai ser demais.
Mas será que não estamos “julgando o jogo pelo gráfico”?
Sim, pois um jogo não é feito apenas de gráficos. Além do enredo, o ele deve ter uma mecânica empolgante, algo que te desafie e o faça querer ir para a próxima fase.
Por mais que seja fantástico ver um cenário super detalhado (a ponto de ver os poros do personagem) não somos bobos, e sabemos quando estamos sendo enganados. Trata-se daquele jogo lindo que parece que não vai para frente… Ou que não te dá um desafio interessante, não te “puxa” para ele. É que às vezes aquele gráfico fantástico é a única coisa que o jogo tem de bom. E mais nada.
É como comprar um bolo com uma linda cereja em cima, e quando você vai comê-lo percebe que tem gosto de chuchu. Mas a cereja, ah… essa é vermelha e brilhante! Mas de que adianta se o bolo sequer é doce?
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Vemos muito disso em jogos baseados em filmes (não generalizando, mas muitos tem tanto conteúdo quanto um balão de festa). Eles colocam cut-scenes eletrizantes, trilhas sonoras fantásticas, personagens bem construídos… E o jogo quase se joga sozinho.
Se for assim, prefiro ir ao cinema.
Diversão
Vamos SIM olhar para os lindos gráficos de um jogo (afinal, são uma obra de arte, e certamente deram muito trabalho), mas não vamos nos cegar perante essa beleza e nos esquecer de que um jogo deve ter, acima de tudo, bons desafios.
Queremos jogos que façam com que possamos usar aquela sagacidade especial que é intrínseca a todo gamer. Jogos que proporcionem aquele momento em que você finalmente descobre o enigma e fica tão feliz a ponto de querer estourar um champagne (já saí pulando pela casa gritando “descobriiiii”).
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É DISSO que um bom jogo é feito.
Amamos a cereja, mas por favor, me veja um bolo caprichado de chocolate. 🙂
Levo muito em consideração o enredo do jogo ou a proposta dada por ele. Curto gráficos maneiros, mas concordo em relação a eles não serem tudo.
O grafico é apenas um dos requisitos.