Living on one dollar – Você viveria com $1 por dia?

O documentário Living on one dollar que assisti na Netflix me fez refletir muito. Este tipo de documentário é o tipo de coisa que todos deveriam ver para entender como pequeníssimas coisas podem fazer a diferença na vida de muitas pessoas.

O desafio do documentário é conseguir viver 56 dias com apenas $56 dólares, simulando o que uma comunidade pobre da Guatemala vive, tendo de se virar com apenas $1 por dia – que será dividido para 4 pessoas. O interessante da simulação é que como as pessoas da Peña Blanca nunca sabem quando vão receber, o valor de $56 viria picado por sorteios. Em certos dias receberia um bom valor (podendo chegar ao máximo de $9), e em outros não receberiam nada, e se não tivessem gerenciado dos recursos dos dias “bons” teriam de passar fome. Isso exige um gerenciamento difícil nas horas das vacas gorda de $9.

Trailer

Quanto vale seu sonho? É tão lindo poder sonhar, mas como seria possível sonhar sem ter o que comer? Parece difícil, mas o povo da Peña Blanca mostra que é possível.

Imaginar como é estar na pele de um pai de família com 5 crianças para sustentar sem saber quando vem o trabalho é de ficar desesperado. Ganhar um simples pacote de arroz ou um pouco de madeira faz uma diferença tremenda para essas pessoas.

Ver a fome de conhecimento de uma criança que deseja aprender e não pode ir para a escola é de partir o coração.

Por que você pode ser a diferença

Todos temos coisas das quais não usamos e queremos descartar. Se o objeto de que estamos querendo nos desfazer chegar a uma pessoa como as dessa vila, fará uma enorme diferença. É muito legal a mensagem de que se cada um de nós escolhermos ajudar com pouca coisa, pessoas que estão no estado mostrado no filme poderia vir a respirar mais aliviada. A pequena ajuda distribuída faz mais diferença que programas de auxílio de governo, que se dispõe de grandes quantias anunciadas, mas que não chegam ao destino por corrupção ou mero mal gerenciamento.

Mandar alguma coisa que não uso? Por que não?

Se você possui algo que irá descartar, pode enviar direto para este querido povo carente. O endereço é:

Mayan Families
7-97 Calle Xecumuc
Panajachel, Dept. Solola
Guatemala 07010

De acordo com o site oficial, eles precisam de:

  • Suprimentos Médicos
  • Roupas e Artigos de Cama
  • Material escolar, incluindo mochilas
  • Notebooks e computadores de mesa e acessórios
  • Smartphones
  • Produtos de Higiene Pessoal
  • Itens bem-estar animal
  • Equipamentos esportivos
  • Ferramentas para escolas profissionalizantes
  • Brinquedos

Se tiver alguma dúvida sobre o que for enviar, o e-mail é donorrelations@mayanfamilies.org.

Quer ajudar na educação?

Caso não queira ter custo com frete e queira ajudar com dinheiro, uma opção é dar uma força em atingir a meta da arrecadação coletiva para os estudos da Rosa, Yonada, e Anthony. No momento deste post já foi arrecadado $184.968,07. Este valor corresponde a 92% da meta final de $200.000,00. Se deseja dar uma mãozinha, clique aqui.

Você pode ser tudo para alguém

Ver personagens como Chino, de 12 anos, e uma vontade de aprender contagiante desperta uma intrínseca vontade de enviar um simples livro, ou uma mera carta de admiração. Ver a inteligência e bondade do Anthony é de inspirar. Ele custeou transporte e remédios para a mãe de Chino mesmo tendo um monte de filhos. Além disso, criou uma poupança “consórcio” que possibilitou a comunidade comprar coisas mais caras como fogão à lenha.

Enviar a eles uma simples carta de palavras amigáveis já seria fantástico. Todos nós fazemos tudo o que fazemos e compramos tudo o que compramos para sermos apenas notados em algum nível. A caridade mais rara e mais querida as vezes é a mera atenção. A doação de uma pequena parcela de nosso tempo.

Se não quer doar nada, ao menos veja este documentário e indique-o, pois é uma realidade que apesar de mostrar situações precárias e negativas, nos ensina muito como seres humanos.

Deixe seu comentário e diga o que achou do filme.

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Jerry

Administrador do blog Interprete-me, Jerry D. Blodgett tem paixão pela literatura subjetiva e os estudos da filosofia e psicologia. Sempre que possível, faz pontes entre a reflexão interior e o entretenimento.

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